Instituições tentarão alterar o nome da cachaça nos EUA

Convênio firmado entre o IBRAC (Instituto Brasileiro de Cachaça) e o Sebrae de Pernambuco iniciou processo para tentar alterar o nome da cachaça nos EUA.


 Um dos maiores entraves para as empresas brasileiras que exportam Cachaça para os Estados Unidos é a obrigatoriedade de constar no rótulo das bebidas a expressão “Brazilian Rum” o que segundo as instituições descaracteriza o produto gerando perda de identidade da bebida que é típica e exclusiva do Brasil.

Segundo Cesar Rosa, presidente do IBRAC, a cachaça está enraizada na cultura brasileira e precisa ser reconhecida lá fora como tal. Para isso, o setor vem trabalhando ativamente e mobilizando esforços, além de desenvolver ações para ter internacionalmente o reconhecimento da exclusiva origem brasileira da denominação Cachaça.

Com objetivo de provar que o rum e a cachaça são produtos distintos, e por conseqüência o reconhecimento real do produto, o IBRAC tem desenvolvidos ações, em especial nos Estados Unidos junto ao Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau (TTB), agência americana responsável pela autorização e controle da venda de bebidas alcoólicas. O convênio firmado com o Sebrae Pernambucorespalda economicamente esse trabalho. O Instituto contratou um escritório de advocacia nos Estados Unidos para em conjunto com a Embaixada do Brasil em Washignton representar os interesses dos produtores de Cachaça e acompanhar todo o processo de mudança de legislação.

PARCERIA
“A parceria do Sebrae com o IBRAC busca o reconhecimento da cachaça como produto tipicamente brasileiro. A certificação de origem melhora a qualidade e fideliza o produto, revelando-se importante indutor de comercialização no mercado internacional. Creio que o Instituto Brasileiro da Cachaça contribuirá de modo significativo nesse trabalho, quer promovendo ações de inteligência competitiva para o setor, quer fornecendo informações estratégicas e direcionadas, tanto para o mercado nacional quanto para o mercado internacional”, explica o superintendente do Sebrae em Pernambuco, Murilo Guerra. A ação deve beneficiar cerca de 40.000 produtores de cachaça no Brasil.

 

VOLTAR