Produtos com indicação geográfica ganham mercado

Brasília (4.01.2010) - Fabricantes de cachaça de Salinas/MG, se organizaram em busca do selo de Indicação Geográfica (IG) da produção regional, a exemplo do que já ocorre com o café do Cerrado mineiro e da cachaça de Paraty/RJ. A Indicação Geográfica apoia os produtores no desenvolvimento econômico e social tendo como base a valorização de aspectos tradicionais e culturais da região, explica a coordenadora de Incentivo para Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Bivanilda Tápias.


“O fato de Salinas ser uma tradicional região, conhecida pela fabricação de cachaça, garante o diferencial para a conquista do selo. Mas eles devem reforçar a busca dessa conquista se unindo em cooperativas”, adverte.

A indicação geográfica é um mecanismo de propriedade intelectual reconhecido em nível internacional, assim como marca ou patente. “A IG tem natureza declaratória. Não se cria uma IG, apenas se reconhece e o documento segue para avaliação do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior, o reconhecimento pelo registro da IG”, informa a coordenadora.

Na entrevista, a coordenadora do Mapa, Bivanilda Tápias, esclarece a importância e os benefícios dos Sinais distintivos e marcas e da Indicação Geográfica (IG). (Inez De Podestà)

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