Votação para escolha da logomarca do Dia Nacional da Cachaça

Lançado em 02 de agosto de 2010, pelo Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC, o Concurso Cultural para Escolha da Logomarca para o Dia Nacional da Cachaça, a ser comemorado no dia 13 de setembro, chega a sua fase final.

Durante o processo de votação entre os associados do IBRAC foram analisadas nove propostas de logomarcas elaboradas por quatro empresas. As empresas que enviaram propostas foram:

  • Loducca Publicidade (SP)
  • Free.ad Publicidade e Propaganda (SP)
  • E-co Comunicação e Marketing (DF)
  • Bolero Serviços em Comunicação e Publicidade (CE)

Desse processo de votação entre os associados do IBRAC foram escolhidas duas propostas finalistas de autoria das empresas Bolero Comunicação e E-co Comunicação e Marketing que serão submetidas ao voto popular no site do IBRAC.

O período de votação para escolha da logomarca é de 24 de agosto até 7 de setembro de 2010. 

A apresentação da logomarca vencedora será feita no dia 08 de setembro no site do Instituto.

Sobre o Dia Nacional da Cachaça – 13 de setembro


Cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana–de–açúcar. A história do desenvolvimento da Cachaça, bebida de sabor único, está ligada diretamente a história do nosso país, desde a época da colonização, tendo, portanto, influência significativa na formação sócio–antropológica brasileira. A Cachaça é o primeiro destilado da América Latina.

A iniciativa do Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC para a criação do Dia Nacional da Cachaça foi lançada em 5 de junho de 2009 na feira Expocachaça, em Belo Horizonte. Essa iniciativa se transformou em projeto de Lei no. 5428/2009, de autoria do Deputado Valdir Colatto, que tramita na Câmara dos Deputados e institui o dia 13 de Setembro como o Dia Nacional da Cachaça.

A data escolhida para o Dia Nacional da Cachaça tem motivo histórico, pois em 13 de setembro de 1661 a coroa portuguesa liberou a produção e comercialização da cachaça no Brasil após a pressão e rebelião dos produtores.

A história remonta ao ano de 1630, quando os portugueses notaram que o mercado da cachaça crescia e o produto tomava o lugar da bagaceira, produzida por eles a partir do bagaço da uva.

Em 1635, o rei de Portugal proibiu a produção e comercialização da cachaça com o objetivo de incentivar o consumo da bagaceira. A pouca fiscalização permitiu a continuidade do comércio da cachaça que, na clandestinidade, virou “moeda de troca”, chegando às colônias da África, para compra de escravos e produtos diversos, sendo que até para os quilombolas a cachaça representava dinheiro na compra de alimentos e produtos.

Em 1659, um novo decreto real proibiu o comércio da cachaça, com os portugueses apertando o cerco aos produtores com ameaças de deportação, apreensão do produto e destruição dos alambiques.

Em 1660, os produtores fluminenses lideraram uma rebelião e tomaram o governo da cidade. Era a Revolta da Cachaça, movimento que abriu caminho para a legalização da cachaça, que ocorreu em 13 de Setembro de 1661 por Ordem Régia.

O dia 13 de setembro perpetuará a importância da Cachaça como um dos símbolos mais representativos da identidade do povo brasileiro.

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