Cachaça vira patrimônio imaterial de Pernambuco

Os produtores e fornecedores de cachaça de Pernambuco comemoraram, ontem, durante a festa de abertura da terceira edição do Salão Internacional da Cachaça, que segue até amanhã no Chevrollet Hall, a aprovação da Lei n° 575, que torna a bebida patrimônio cultural e imaterial do Estado.


A matéria que foi aprovada ontem é de autoria do deputado estadual Clodoaldo Magalhães, que tomou a iniciativa com o objetivo de agregar valor e tornar reconhecido mundialmente a produção pernambucana do produto.

“A idéia é fazer com que os mercados nacional e internacional reconheçam que a cachaça é um produto nosso. Minas Gerais se apropriou deste título de forma muito positiva. Atualmente, cerca de 800 mil pessoas no Estado trabalham na produção da cachaça, açúcar, rapadura e álcool e isso é muito significativo para o setor”, afirmou o deputado.

Para a diretora de Produtos e Relações Exteriores da Pitú, Maria das Vitórias, o Salão é uma grande oportunidade que o setor e o Estado têm para divulgar a cachaça, e a lei veio para reforçar ainda mais isso. “Precisamos fazer com que Pernambuco apareça mundialmente como principal produtor do setor e a lei servirá para consolidar esse reconhecimento”, concluiu. Já o representante da marca Triunfo (a primeira cachaça no País a receber o selo de qualidade do Imetro), Eduardo Vasconcelos, declarou que a lei impulsionará a valorização da cachaça, uma vez que Pernambuco foi o primeiro centro de produção em todo o país.

O Salão conta com 40 estandes e expositores de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte, Paraná e de Pernambuco. De acordo com a organização do evento, durante os três dias, cerca de 12 mil pessoas deverão comparecer para prestigiar o Salão. Os Ingressos custam R$ 6,00 e o horário de funcionamento é de 16 as 22h. No sábado, as portas serão abertas a partir das 14h e segue até as 22h.